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Comunidade de Leitores da Rede Casas do Conhecimento - 49ª sessão
BGUM, Online, quarta-feira, 17-04-2024
A próxima sessão da Comunidade de Leitores da Rede Casas do Conhecimento (RCdC) é dedicada à obra "O Botequim da Liberdade" de Fernando Dacosta. A 49ª sessão, realiza-se no dia 17 de abril, pelas 17h30 (formato híbrido) |
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Poderá participar presencialmente na sessão na Casa do Conhecimento da UMinho / Espaço B-lounge da Biblioteca Geral da UMinho no campus de Gualtar. Se preferir, pode participar online, através da plataforma Zoom. Os dados de acesso serão enviados após a inscrição.
A última grande tertúlia de Lisboa - que marcou culturalmente, politicamente várias décadas portuguesas - teve lugar no Botequim, bar do Largo da Graça criado e projetado por Natália Correia. Nele fizeram-se, desfizeram-se revoluções, governos, obras de arte, movimentos cívicos; por ele passaram presidentes da República, governantes, embaixadores, militares, juízes, revolucionários, heróis, escritores, poetas, artistas, cientistas, assassinos, loucos, amantes em madrugadas de vertigem, de desmesura. A magia do Botequim tornava-se, nas noites de festa, feérica. Como num iate de luxo, navegava-se delirantemente (é uma viagem assim que neste livro se propõe) em demanda de continentes venturosos, de ilhas de amores a encontrar. O futuro foi ali, como em nenhuma outra parte do País, festivamente antecipado - nunca houve, nem por certo haverá, nada igual entre nós.
Autor Fernando Dacosta Ficcionista e autor dramático, formado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, exerceu a atividade profissional de jornalista, na sequência da qual publicou os trabalhos de investigação jornalística Os Retornados Estão a Mudar Portugal (Grande Prémio de Reportagem do Clube Português de Imprensa) e Moçambique, Todo o Sofrimento do Mundo(Prémios Gazeta e Fernando Pessoa). Estreou-se como dramaturgo com Um Jipe em Segunda Mão , peça que, tendo por tema as sequelas da guerra colonial portuguesa, foi distinguida com o Grande Prémio de Teatro da RTP, e editada, em 1983, com o monólogo dramático A Súplica e o diálogo Um Suicídio Sem Importância, volumes a que se seguiriam os trabalhos teatrais Sequestraram o Senhor Presidente (1983) e A Nave Adormecida (1988). Tentado pela maior liberdade de tratamento do espaço e do tempo no registo novelístico, com O Viúvo (Grande Prémio da Literatura do Círculo de Leitores) e Os Infiéis, afirmou-se no domínio da ficção com uma escrita instituída como indagação obsessiva sobre uma portugalidade entrevista num passado recente (O Viúvo ) ou no período dos Descobrimentos (Os Infiéis), e estabelecendo nexos de intertextualidade com outros autores de língua portuguesa que integram ou refletiram sobre a mitologia do ser português, como Agostinho da Silva, Jaime Cortesão, Antero, Pascoaes, Oliveira Martins, Camões ou Pessoa.
Dinamizadora Maria da Assunção Anes Morais, presidente da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
Leia o livro, inscreva-se e partilhe a sua leitura. >> Cartaz da 49ª sessão INSCRIÇÕES EM: https://bit.ly/49_CL_Montalegre |
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Universidade do Minho Serviço de Documentação e Bibliotecas Telef.: 253 60 41 50 E-mail: usdb@usdb.uminho.pt |
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